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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Árvore De Natal




ÁRVORE DE NATAL

Que pena! Você não viu a árvore de natal que neste ano armei!
Ficou tão linda! Tão linda que mais parecia um sonho. 
Não tinha bolas vermelhas; pus no lugar bons momentos vividos com meus amigos, muitos foram com você.
Bengalinha colorida, também não tinha nenhuma; no lugar, botei abraços que meus amigos me deram ao longo de todo este ano. E os seus, como foram fortes! 
As luzes de pisca-pisca, essas botei. Várias séries a piscarem alternadas.
Mas as lâmpadas troquei por sorrisos que me deram os meus amigos neste ano.
E os meus amigos me deram muitas gargalhadas boas, daquelas francas, gostosas...
Também aqui, seus sorrisos eram dos mais luminosos!
Algodão, fingindo neve, não tinha nem um pouquinho.
Foi todo, todo trocado por gestos só de carinho.
E foram tantos, meu Deus!, que de amigos recebi por todo o correr deste ano!
Muitos você quem me deu. 
Agora, se você visse a belezura de estrela que eu coloquei na pontinha da Árvore de Natal...
Nossa Mãe! Ficou demais! Tinha cauda bem comprida!
Faiscava em cada ponta o brilhode alguns olhares que meus amigos me deram; que olhar de amigo pra gente é feito estrela guia de nosso crescer sozinho.
É feito alimento! É vida! E foi luz no meu caminho o brilho do seu olhar. 
Aos pés dela coloquei os cartões que me mandaram os meus amigos distantes e os que estão perto de mim. Bem visível pus o seu. 
Feliz Natal! Boas Festas!
Sucesso! Felicidades!
Jesus vai te abençoar!
Paz e Amor!
Tudo de bom eles desejam para mim e nem me vêem chorar. 
Você não viu minha árvore; nem podia mesmo ver, porque ela é bem pequenina.
É grande só de alegria.
Foi feita assim, desse jeito, porque senão não cabia aqui dentro do meu peito.

(Poema de Moacyr José de Oliveira Sacramento; "O Colecionador de Benquerenças"; Conservatória do RJ)

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